Tiro nos pés, cabeça, tronco e membros
Muitos antes de tornar-se presidente da República, quando ainda era membro do baixo clero do Congresso Nacional, perguntaram a Jair Bolsonaro, no programa Câmara Aberta, se ele fecharia o Congresso Nacional, caso fosse eleito, um dia, no futuro distante, presidente do Brasil. A resposta veio rápida: “Não há [a] menor dúvida, daria golpe no mesmo dia! Não funciona! E tenho certeza de que pelo menos 90% da população ia fazer festa, ia bater palma, porque não funciona”. Em outra ocasião, em discurso no plenário da Câmara dos Deputados, ele se saiu com esta reflexão filosófica: “Sou a favor sim de uma ditadura, de um regime de exceção, desde que esse Congresso Nacional dê mais um passo rumo ao abismo, que no meu entender está muito próximo”. A referência a ditadura, me traz à lembrança a avaliação, por ele feita, sobre o pau-de-arara, instrumento de tortura, usado fartamente pelas polícias civis de todo o país e por forças de repressão a movimentos políticos legítimos, em regimes...