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Mostrando postagens de maio, 2019

Honesto Desconhecido

Crônica de 13/8/2006 Em meio a 24 deputados da Assembléia Legislativa de Rondônia, houve um solitário que não se envolveu nas falcatruas dos três Poderes, há pouco noticiadas. Ninguém sabe seu nome, é um desconhecido. Se tivesse entrado na dança seria pop star, porque notícia boa é notícia ruim. Convoco o caro leitor a uma campanha nacional para levantar fundos destinados a erguer uma estátua a esse Honesto Desconhecido. Não se fazem estátuas do Soldado Desconhecido, em lembrança dos homens que deram a vida pela pátria, anônimos que, se não o fossem, poderiam ter os nomes colocados em ruas, avenidas, praças, rodovias? Não se estendem, de outro ponto de vista, menos nobres, tapetes vermelhos para gente que, dado o tempo suficiente, passa de ladrão do dinheiro público a benemérito da sociedade? Não se elegem para fazer leis especialistas em descumpri-las? Não se chama de excelência os que não o são? Não se aplaudem os golpistas federais? Qual a razão de não se fazer tão modesta h...

Reformar ou reformar

Jornal O Estado do Maranhão Quem está desinformado hoje sobre a situação de crise em que se encontra a economia brasileira? Ninguém, com a desonrosa exceção – não podia ser de outra forma – das esquerdas brasileiras. Mas esperem, expresso-me mal. Esse bando finge desconhecer a ameaça de colapso econômico-financeiro com todas as suas consequências socioeconômicas nefastas, em especial sobre os pobres. Todavia membros de ex-governos do PT, apoiados por seus revolucionários de gabinete com ar condicionados e, por outro, por manipuladores das necessidades mais elementares do povo desamparado, querem impedir a efetivação de reformas reparadoras dos males deixados por eles próprios, males que, se não forem eliminados, afundarão mais ainda o Brasil no buraco em que eles nos meteram. O problema não é a aritmética esquerdo-comunista, fraca, é verdade; é a aritmética mental. A reforma da Previdências, talvez a mais importante de todas, atrai a ira comunista, porque abre a perspectiva de arran...