Sem um barulho desses
Jornal O Estado do Maranhão Machado de Assis gostava de dizer que suportamos com paciência a cólica alheia. De fato, as pessoas são compreensivas, quando não partícipes de situações em que, por exemplo, alguém reclama de ameaças ao exercício de direito assegurado a ele pela Constituição. Aí então, pedem calma ao reclamante mesmo ao custo, para a vítima, de a aceitação do conselho representar, na prática, a espoliação de um direito constitucional. Essa a situação dos moradores da área onde moro: paciência, diziam os que moram longe daqui. Tal reflexão me ocorreu quando li a notícia de decisão tomada, em Apelação Cível, pela Primeira Câmara Cível, do Tribunal de Justiça do Maranhão, confirmando decisão de primeira instância, em que funcionou como relator o desembargador Jorge Rachid Maluf. O Apelante era a casa noturna Chinelo de Dedo, encravada em área residencial, à avenida Joaquim Mochel, no Cohatrac IV, e os Apela...