Quanto tempo!
Jornal O Estado do Maranhão Já se passaram muitos anos. Eu tinha apenas 10 anos. O ano de 1958 marcou o início da incomparável ascensão brasileira no mundo do futebol mundial. Na Copa de 1938, nossa seleção havia terminado em terceiro lugar e Leônidas da Silva, o Pelé da era pré-Pelé, havia sido o artilheiro da competição. Suas extraordinárias habilidades fizeram com que uma fabricante de chocolates desse o nome de Diamante Negro, forma como ele era chamado, a um de seus produtos e até hoje fabricado. Em 1950, veio o drama da perda da Copa, realizada aqui mesmo, frente ao Uruguai. No entanto, se olhássemos nossa posição no torneio com olhos de estatístico, haveríamos de perceber o progresso do Brasil, pois fomos do terceiro lugar ao segundo entre uma Copa e a seguinte. Mas, é evidente, ser vice-campeão nas circunstâncias daquele ano era equivalente a ser o lanterna. Nada consolaria...