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Mostrando postagens de agosto, 2014

Leandro, um garoto do Brejo

Jornal O Estado do Maranhão           Início do mandato do governador Pedro Neiva de Santana, em 1971. O secretário estadual da Fazenda era Jayme Santana, que fora meu colega na antiga Faculdade de Economia; o chefe de sua assessoria, Gastão Vieira, hoje deputado federal e futuro senador; o assessor jurídico, Sálvio Dino, presentemente meu companheiro na Academia Maranhense de Letras e o chefe de gabinete, Sérgio Serra Costa, também meu colega de estudo, não na faculdade, mas sim no Colégio Maranhense, dos irmãos maristas. Faziam parte da assessoria também Edmundo Borges, Gilman Ferreira, Eduardo Casal, Arivaldo Castro Júnior, José Roberto de Moraes Rego Fernandes e Alim Maluf Filho.           Um dia, começou a frequentar a Secretaria um jornaleiro cerca de seis ou sete anos mais novo do que o mais novo dentre nós (eu, por exemplo, tinha 23 anos). Ele chamou minha atenção, e a de todo mundo, muito mais por ler os jornais e revistas à ...

Sem dúvidas

          Encontram-se de tal maneira degradados os valores éticos na vida pública, tão vulgarizados os golpes baixos nas disputas políticas, tão poderosa por todo canto a corrupção, onipresente no dia a dia da administração federal, tão grande a deterioração institucional e tão prevalecente a empulhação intelectual e moral na nossa sociedade, que o país está a ponto de ver a instalação – seja apenas em peça teatral de quinta categoria ou de quinta-coluna da democracia –, de CPI de uma CPI. Há poucos dias, o ministro Paulo Bernardo, do PT, disse em entrevista à Folha de S. Paulo e ao UOL, a respeito da farsa na CPI encarregada de investigar as falcatruas na empresa: “Isso vem desde Pedro Álvares Cabral. Porque, na primeira CPI, já deve ter acontecido isso. A não ser que a gente queira fingir que nós somos todos inocentes, que somos muito hipócritas, e falar: ‘Não, isso não acontece’”. Para lembrar os leitores, os depoentes receberam de gente do governo antecipad...