De novo, Cuba
Jornal O Estado do Maranhão Meu caro imortal Lino Moreira, Permita-me, como seu amigo e assíduo leitor, um pequeno reparo histórico ao seu artigo de hoje. Em primeiro de janeiro de 1959, após o estouro das garrafas de champagne, Fulgencio Batista abandona com a família e Ministros de Estado, discretamente, os iluminados salões do Palácio Presidencial onde se realizava o tradicional réveillon e dirigem-se ao aeroporto de Rancho Boyeros onde 2 ou 3 quadrimotores Bristoll Britania, da Cubana de Aviación, com joias e alguns milhões de dólares, os aguardavam para conduzi-los rumo a Santo Domingo. Os outros dirigentes seguiram para Miami ou asilaram-se em embaixadas. Havana ficou sem governo. O dirigente estudantil Rolando Cubela, chefe do DR (Diretório Revolucionário constituído de estudantes, estes, sim, os verdadeiros heróis, pois eram os responsáveis pela guerrilha...