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Mostrando postagens de julho, 2011

Eleição na AML

          A Academia Maranhense de Letras elegeu ontem Agostinho Marques para ocupar a Cadeira 5, do quadro de membros efetivos, vaga com o falecimento de Clóvis Sena. O acadêmico eleito teve 23 votos, Ana Luíza Ferro, 11 e Wilson Cerveira, nenhum. Por correspondência, votaram 22 acadêmicos, 12 compareceram à sessão de eleição e 4 se abstiveram.            Após a proclamação do resultado do pleito na sede da Academia, o presidente Benedito Buzar, na companhia de diversos membros da AML, foi à residência de Agostinho para a comunicação oficial de sua eleição, como é costumeiro naquela instituição.           O prazo de inscrição para a outra cadeira vaga na Academia, a de número 7, antes ocupada pelo saudoso Carlos de Lima, terminou esta semana. Nenhum candidato se inscreveu. Novo prazo de inscrição será aberto em sessão ordinária da Casa, na próxima...

Fé polonesa

Jornal O Estado do Maranhão O sentimento religioso católico é uma segunda natureza do povo polonês. Para começar a sentir-se a verdade de tal afirmação é preciso estar na Cracóvia, no dia da Festa de Corpus Christi, instituída na Igreja Católica pelo Papa Urbano IV em 1264. Em algumas regiões do Brasil, durante a festividade, as ruas por onde passam as procissões comemorativas do Corpo de Cristo, são decoradas com enormes tapetes de serragem, borra de café, farinha ou areia, com motivos religiosos.  A Polônia, porém, é um caso especial. Lá o catolicismo e o nacionalismo são inseparáveis, como se pode perceber das bonitas e imensas procissões que se realizam por todo o país. Todos participam. Ao lado de bandeiras com símbolos religiosos, de batalhões de freiras e padres, de centenas de membros de ordens religiosas, de belas imagens da Virgem Negra, podem-se ver participantes das procissões vestidos à maneira de soldados da Primeira Guerra Mundial, insígnias de guerra, estandarte...

Sem defesa

Jornal O Estado do Maranhão Há na peça de teatro Le Diable Rouge , de Antoine Rault, um diálogo entre Colbert e o cardeal Mazarino. O primeiro foi ministro das finanças Luís XIV e é o representante mais conhecido da variante do pensamento mercantilista conhecida por colbertismo ou Mercantilismo francês, que defendia o estabelecimento pelos países de uma balança comercial em permanente superávit, visando o acúmulo de metais preciosos. Mazarino, italiano de nascimento, era núncio papal em Paris quando foi convocado ao serviço do rei Luís XIII pelo cardeal Richelieu, tendo obtido então a nacionalidade francesa. Tornou-se depois primeiro ministro da França, sucedendo ao próprio Richelieu, e responsável pela educação do futuro rei Luís XIV. Pouco antes de morrer recomendou Colbert, a quem havia feito administrador de sua fortuna pessoal, a Luís XIV que fez o indicado, em 1661, ministro de Estado. Dou esses resumos biográficos a fim de mostrar que Rault, dramaturgo da nova geração francesa,...