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Mostrando postagens de julho 25, 2010

Meu mal, meu bem

Jornal o Estado Maranhão      Quem teve a paciência de me ler quinze dias atrás, no dia 11 deste mês de julho, haverá de se lembrar de minhas considerações acerca do potencial de crueldade – e de bondade, para não sermos injustos com a nossa própria espécie – do ser humano. Alguns leitores me enviaram mensagens em que eu notei certo espanto com minha visão do assunto, como se eu fosse descrente da humanidade, percepção bem longe da verdade. Minha motivação fora o chocante assassinato de Eliza Samudio a mando, tudo indica no momento, do goleiro do Flamengo, Bruno, crime executado por seus comparsas e tão chocante quanto o da menina Isabela Nardoni, assassinada pelo próprio pai e pela madrasta (lembram-se ainda deste caso?).      Eu dizia então: “A afirmação de serem os humanos capazes das maiores baixezas e nobrezas não é menos verdadeira por ser lugar-comum. [...] Chefes nazistas eram capazes de se emocionar verdadeiramente com a música de Wag...