Fora Inflação
Jornal O Estado do Maranhão Varrida sem clemência da vida brasileira a CPMF – imposto que, de renovação em renovação, tornou-se tão provisório que chegou a ser permanente, situação conveniente em mais de um sentido, porque permitiu, entre outras coisas, a permanência da sigla com o P original e, também, abundância de recursos para compras diversas – proclamaram para dali em diante desastre nunca experimentado pelos brasileiros na administração das finanças públicas. Ninguém seria capaz de governar sem ela, diziam. Feito a canção de Assis Valente: “anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar”. Pois é, gente simples e crédula, acreditando na história, começou a rezar, já que o fim estava próximo e melhor seria confessar de imediato os pecados, antes da hora fatal, a tempo de salvar a pobre alma atribulada. Qual seria o destino – botavam a mão na cabeça, – do Bolsa-Família e outros programas sem o tal imposto? Viveriam de que jeito, as massas espoliadas, mais uma vez vítimas da ganâ...