Chamem o assaltante
Jornal O Estado do Maranhão A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados deixou evidente, em bando (no sentido de proclamação) aos colegas, admirável zelo pelo decoro parlamentar ao estabelecer regras acerca dos tipos de roupa que poderão ser usados pelos membros da Casa em plenário, local chamado por um deles, Omar Serraglio, de sagrado. Mão Branca, forrozeiro da Bahia, do Partido Verde, não poderá mais de hoje em diante profaná-lo impunemente com seu chapéu de couro, que se tornou marca distintiva da imagem do baiano e o tornou símbolo do Nordeste ali. Também estão proibidas bombachas, para tristeza dos gaúchos, e outras vestes regionais típicas das regiões brasileiras. Não digo que os dirigentes da Câmara estejam errados. Ao contrário, estão certos, pois é sinal de respeito e de modos civilizados, tirar o chapéu em locais cobertos e usar indumentária formal nos ambientes formais. Correto está Clodovil, costureiro-deputado, ou deputado-costureiro, ou estilista, não sei bem, ao defender a...