Começou de novo
Jornal O Estado do Maranhão De repente, me dou conta de que a Copa do Mundo, a décima sétima, iniciada há dois dias, é a décima terceira que acompanho, desde a da Suíça em 1954, minha primeira, quando o Brasil, vindo de uma inesperada derrota em 1950 para o Uruguai, no Maracanã, haveria de ser derrotado novamente, desta vez pela Hungria, bicho papão daquela época. Os húngaros, por seu turno, como o Brasil quatro anos antes, mas sem a vantagem de jogar em casa, perderam o título para a Alemanha, mesmo sendo os mais cotados para vencer. Em 1954, eu tinha seis anos de idade. Ainda se ouvia nos mais velhos o eco da derrota na Copa anterior. Quem foi culpado, quem não foi, faltou fibra, não faltou. Às vezes penso que, sem essa derrota, com seus ensinamentos, o Brasil não teria tido uma trajetória vitoriosa nesses torneios. Se considerarmos aqueles realizados de 1938 em diante, quando o Brasil ficou pela primeira vez entre as quatro equipes mais bem colocadas, e deixarmos de fora os dois pri...