Fundo do poço
Jornal O Estado do Maranhão O futebol brasileiro chegou ao fundo do poço? Ninguém conhece a resposta. Não, pelo menos, até que a nossa seleção enfrente as potências futebolísticas de Guam, das Ilhas Marshall, do Usbequistão e de Burquina Faso. Sem jogos com esses países não se poderá fazer uma avaliação segura da nossa competência futebolística. Na primeira semana de janeiro deste ano eu dizia, em artigo aqui neste espaço, comentando o vexame da partida final da Copa João Havelange, que o perigo de decadência para nosso futebol estava “nos dirigentes, do lado de fora dos campos. Não, certamente nos jogadores”. Continuo com a mesma opinião. Não posso acreditar que, repentinamente, como se castigado pelos deuses do futebol, o Brasil, que disputou as duas últimas finais da Copa do Mundo, tenha deixado de produzir craques como no passado. Tem, sim, produzido e tantos que, mal começam a ter sucesso, conseguem contratos milionários para jogar na Europa. Nenhum país pode dizer que faz o mesmo...