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Mostrando postagens de junho 24, 2001

O livreiro Antônio Neves

Jornal O Estado do Maranhão É batata: — E a lancha de Chocolate, quando vais falar sobre ela? A pergunta é de meu amigo Celso Veras, gerente regional estadual em Codó, sempre que nos encontramos. Acontece que falei uma vez aqui acerca da época em que não havia a ponte do São Francisco nem avenidas na margem direita do rio Anil. Para ir-se até a Ponta da Areia, saindo da Beiramar (a travessia era longa para minha medida curta de menino), tinha-se de pegar uma embarcação. Mas, da lancha de que ele me fala não guardei lembrança alguma. Digo a Celso ser mais justo falar sobre o pai dele, Antônio Neves, de quem tenho clara lembrança, e do tempo, já com a ponte inaugurada, em que eu ia à livraria Galeria dos Livros, de seu Antônio, na Rua Grande, 398. Ali comprei os primeiros livros por mim mesmo escolhidos, embora não ainda pagos com meu próprio dinheiro. Eu chegava tímido da casa de minha avó Marcelina, na rua Cândido Ribeiro, perto da livraria. Ficava olhando fascinado os livros nas prate...