Homens e dinossauros
Jornal O Estado do Maranhão Acaba de ser anunciada a descoberta, no Quênia, de um crânio fossilizado de um hominídeo de 3,5 milhões de anos. Ele seria de um gênero desconhecido e mais antigo, mesmo, do que o Australopithecus , nosso ancestral de 3,2 milhões de anos que era considerado o mais remoto. Os dois gêneros teriam convivido durante alguns milhares ou milhões de anos, levantando dúvidas sobre qual deveria ser considerado o verdadeiro pai, ou avô, da espécie humana. Não querem os cientistas, naturalmente, contestar a hipótese criacionista do surgimento da vida na Terra, em sete dias, por meio de um sopro divino, como diz a tradição. Essa é matéria das religiões, não da ciência. Questão de fé que, ao remover montanhas, pretende afastar, junto com elas, as dúvidas, insinuadas pela ação sorrateira da serpente do Paraíso, quanto à forma como os seres humanos e os outros apareceram neste planeta perdido no meio de milhões de outros. O certo é que a descoberta recente gerou uma grande ...